PRÓTESE DE QUADRIL E JOELHO
LINK ENTREVISTA DR FABRICIO ANEQUINI PARA TV MARILIA
PRÓTESE TOTAL DO QUADRIL
O que é ?
É uma cirurgia que substitui a cartilagem e os ossos afetados por uma
articulação artificial (prótese), composta por uma superfície plástica
acoplada ao osso do quadril e por uma estrutura de metal inserida na parte
superior do osso da coxa (Fêmur).
Por que realizar a cirurgia?
O principal objetivo dessa cirurgia é diminuir a dor da articulação e a incapacidade de realizar movimentos que, normalmente, decorrem da Artrite, mas também podem ser causados por quedas que levem a fraturas de quadril.
Quando a dor é muito severa, o indivíduo evita usar a articulação, levando à diminuição da força dos músculos que a movimentam, causando assim, maior dificuldade para a movimentação e mais dor.
Essa cirurgia é indicada, apenas, depois de todos os outros tratamentos conhecidos terem sido realizados, sem obtenção do alívio da dor.
Como será o período pós-cirúrgico?
O paciente ficará no hospital por alguns dias. Neste período, é comum sentir dores e incômodo, porém, o paciente receberá medicamentos, para deixá-lo o mais confortável possível.
Uma tala de posicionamento pode ser usada entre as pernas do paciente, para impedi-lo que as cruze, mantendo a prótese bem posicionada.
Grande parte dos pacientes, com ajuda do andador, já consegue levantar e dar alguns passos no dia seguinte da cirurgia. O médico determinará o peso ideal que a perna operada poderá apoiar, de acordo com o tipo de cirurgia.
Alguns movimentos devem ser evitados por algumas semanas, após a cirurgia, como: dobrar o quadril a mais de 90º, cruzar as pernas e rodar o pé, acentuadamente, para dentro ou para fora.
Ainda na cama do hospital, o paciente deverá fazer alguns exercícios para diminuir o edema e a dor causados pela cirurgia e também, para facilitar a circulação sanguínea, prevenindo a trombose venosa.
Para andar com o andador, o paciente deve ficar
em pé na frente dele, movê-lo um pouco para frente, levantar a perna
operada, para que o seu calcanhar encoste no chão antes do restante do pé.
Dar um passo com a perna não operada e começar o processo novamente.
Após algumas semanas, o andador é substituído por uma muleta ou por uma
bengala, até a recuperação da força muscular e do equilíbrio.
A muleta ou a bengala, habitualmente, fica no
braço contrário ao quadril operado.
Os passos devem ser curtos e o paciente, ao se virar, deve tomar cuidado
para não torcer o quadril.
Orientações para o dia a dia, em casa:
• Banho: O banho deve ser sentado e a perna deve ser mantida estendida. Por não poder encostar as mãos nos pés, deve-se usar uma escova longa para auxiliar o banho.
• Trocar de Roupa: Para evitar a flexão excessiva do tronco, o paciente precisará de ajuda para colocar a meia e o sapato.
• Sentar no carro: O assento do carro deve estar posicionado totalmente para trás. Sentar-se devagar, sem inclinar o tronco. Escorregar para trás, numa posição semi inclinada, levando o corpo e as pernas para dentro do carro.
• Subir e descer escadas: Para subir comece com
a perna boa e para descer inicie com a
perna operada.
No primeiro mês em casa, o paciente deve seguir as orientações que recebeu no hospital, manter os exercícios e as técnicas para sentar, levantar, deitar, subir e descer escadas, etc. As atividades do paciente devem ser aumentadas gradualmente, para obter o máximo de independência possível.
Do segundo ao sexto mês em casa, para continuar ganhando força e resistência, deve-se aumentar a freqüência dos exercícios e andar distâncias maiores; a marcha deve ter descarga de peso igual nos dois membros, o tempo dos passos deve ser similar nas duas pernas e o calcanhar deve tocar o chão antes de apoiar todo o pé em ambas as pernas.
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